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Estudos destacam crescente urgência em preservar a biodiversidade.

Um artigo de oito estudos conduzidos por 30 cientistas da Austrália, Nova Zelândia, e das Ilhas do Pacífico, publicado na revista científica Pacific Conservation Biology, descobriu que a mudança climática está agravando a situação da flora e da fauna na região da Oceania, que já está severamente afetada pela agricultura intensiva, perda de habitat, e outros problemas.

Os ambientes terrestres, marinhos e de água doce  estão todos afetados. Recentemente, cientistas dos EUA da Universidade de Miami na Flórida também chamaram atenção para o perigo das sempre crescentes zonas mortas nos oceanos, que estão reduzindo habitat de todas as espécies marinhas, incluindo os peixes. Seu estudo avaliou a sobrevivência do marlim-azul, do agulhão e do atum tropical, cujo tamanho e ativos movimentos necessitam de grandes quantidades de oxigênio dissolvido.

Os pesquisadores descobriram que não só os peixes estão sendo privados pelas zonas mortas das regiões habitáveis, eles também estão sendo forçados para águas mais próximas à superfície onde eles estão mais vulneráveis à pesca.

O pesquisador da Universidade de Miami Dr. Jiangang Luo observou: “Em termos humanos, você pode descrever isso como se você estivesse numa casa em chamas com... apenas uma saída, depois descobrindo que tem um ladrão dentro da casa ao mesmo tempo.” Apesar do compromisso assumido em 2002 por governos em todo o globo para proteger 10% dos oceanos do mundo e seus habitantes até 2012, os acordos criados até agora cobrem apenas um pouco mais de 1%.

Autor principal do estudo da Oceania, o professor australiano Richard Kingsford da Universidade de Nova Gales do Sul, falou da urgência em abordar estas questões como ele declarou: “Há oportunidades para mitigar alguns desses impactos, mas isso requer planejamento agora, não quando futuras gerações herdarem o problema.”

Muito obrigado, cientistas internacionais, por seus esforços em informar o público sobre esse alarmante desequilíbrio em nosso planeta. Que nos unamos em atuar agora para implementar práticas salvadoras da Terra que protejam e preservem todas as vidas.

Falando com profunda preocupação pela alarmante perda de biodiversidade, Suprema Mestra Ching Hai durante uma videoconferência em agosto de 2009 na Tailândia relembrou o que a humanidade deve fazer a fim de assegurar a continuação da vida na Terra.
    
Suprema Mestra Ching Hai: É uma coisa muito triste porque nossos amigos animais estão sofrendo terrivelmente devido aos efeitos do aquecimento global. Muitos dos animais estão morrendo ou à beira de extinção ou já faleceram devido a temperaturas insuportáveis ou estão sendo forçados para fora de seus habitats, exatamente como os humanos refugiados climáticos, exceto que eles sequer estão equipados como nós estamos para nos adaptarmos a novos ambientes.
    
Para garantir a paz e o conforto de todos os nossos coabitantes animais, primeiro nós devemos realmente parar de consumi-los, qualquer tipo de animal. Assim, as áreas e habitats selvagens serão recuperados, bem como serão as vidas naturais dos animais. Essa é a melhor forma de protegê-los, de mostrar nosso amor por eles.

http://www.pbl.nl/en/publications/2010/Rethinking_Global_Biodiversity_Strategies
http://www.upi.com/Science_News/2011/12/14/Fish-under-threat-in-ocean-dead-zones/UPI-95851323899140/#ixzz1gdl8CAv5
http://www.straitstimes.com/BreakingNews/TechandScience/Story/STIStory_702598.html
http://www.abc.net.au/science/articles/2011/08/16/3294532.htm

Notícias Extras

A rede britânica de notícias BBC informou em 23 de dezembro de 2011 que o camarão nacional “fairy” ameaçado de extinção, um belo crustáceo minúsculo que normalmente procria por volta do Natal, enfrenta crescentes ameaças à sua sobrevivência, conforme observado por cientistas da instituição de caridade à vida silvestre Pond Conservation, devido à seca prolongada deixando muitos de seus tanques em risco de secar completamente.

http://www.bbc.co.uk/nature/16303086
 

A National Oceanic and Atmospheric Administration sediada nos EUA declarou em 20 de dezembro de 2011 que 60 focas-aneladas no Ártico e nas regiões do Estreito de Bering do Alasca haviam perecido, com 75 encontradas ainda vivas, mas sofrendo de lesões de pele, com a causa ainda desconhecida.

http://www.ens-newswire.com/ens/dec2011/2011-12-20-094.html
http://www.alaskadispatch.com/article/scientists-still-unsure-whats-causing-arctic-alaska-ringed-seals-die