A rápida acidificação do oceano é desastrosa para a vida marinha.
Seguindo de sua pesquisa no arquipélago Svalbard, um grupo de ilhas a meio caminho entre Noruega e Pólo Norte do Ártico, Professor Jean-Pierre Gattuso e equipe do Centro Nacional pela Pesquisa Científica da França estimaram que em menos de uma década uma porção do Oceano Ártico será tão ácida que irá corroer as conchas dos mexilhões e outras criaturas marinhas. Professor Gattuso e sua equipe de oceanógrafos chegou à esta previsão surpreendente conforme perceberam de seus estudos de primeira mão que a acidificação está mais avançada do que cientistas perceberam anteriormente.
Pois o dióxido de carbono é mais solúvel na água fria que na quente, o Oceano Ártico é particularmente vulnerável. Todavia, outros mares também são suscetíveis, como Professor Gattuso declarou: “Em todo o planeta, haverá um aumento triplo na média de acidez nos oceanos, que é sem precedentes durante os últimos 20 milhões de anos.”
Professor Gattuso e colegas do Centro Nacional pela Pesquisa Científica, estamos gratos por este aviso e pedido que as pessoas de todo lugar juntem as mãos nos esforços sustentáveis para salvar o nosso planeta e seus frágeis ecossistemas marinhos. Desejando ajudar a humanidade nesta urgente situação, Suprema Mestra Ching Hai destacou a nossa responsabilidade e papel em ser parte da solução durante uma videoconferência em março de 2009 em Califórnia, EUA.
Suprema Mestra Ching Hai:
Há outra condição chamada acidificação onde a falta de certo peixe tem contribuído à maior acidez do oceano que, por sua vez, reduz a capacidade do oceano de absorver CO2. E o oceano é um ecossistema muito complexo onde cada coisa viva tem uma função única. Então, tirar até um peixe pequeno para humanos comerem cria um desequilíbrio no mar. Na verdade, já estamos vendo um efeito deste desequilíbrio nos mamíferos marinhos. À medida que o oceano se torna cada vez mais quente e mais ácido, mais toxinas estão presentes na água.
Qualquer coisa que Deus coloca na Terra é para um propósito. Não deveríamos matar nada. Não deveríamos comer nada exceto alimentos à base de vegetais.