Tentando relacionar o prato de comida à mudança climática  
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Tentando relacionar o prato de comida à mudança climática

Desde o filme "Uma Verdade Inconveniente", Al Gore se tornou o queridinho dos ambientalistas. Mas esse filme pouco ou nada fez para que se tornasse popular entre os defensores dos direitos dos animais. De acordo com estes, a verdade mais inconveniente de todas é que a criação de animais para a produção de carne contribui mais para o aquecimento global do que todos os veículos esportivos somados.

Nem sempre as maiores organizações de defesa dos direitos dos animais possuem intersecções em suas missões e objetivos, mas agora eles se juntaram em torno da mensagem de que "comer carne é pior para o meio ambiente do que dirigir um carro". Tais organizações, juntamente com grupos menores, iniciaram campanhas de publicidade que tentam disseminar a noção de que ser vegetariano é equivalente a lutar contra o aquecimento global.

Todos reconhecem que é inevitável que surjam críticas e oposições contra essa campanha, mas eles possuem argumentações baseadas em fatos e na ciência.

Em novembro passado, a FAO, órgão da ONU para a Alimentação e Agricultura, divulgou um relatório afirmando que a criação de animais gera uma quantidade de emissão de gases de efeito estufa maior do que a soma de todos os meios de transporte.

Quando esse relatório veio à tona, o PETA (Pessoas para o Tratamento Ético aos Animais, em inglês) e outros grupos esperaram que os seus equivalentes na defesa do meio ambiente se unissem imediatamente na idéia de "Seja vegetariano você também!", mas isso não aconteceu. "Os ambientalistas ainda estão culpando os jipes, sedãs, vans e peruas quando eles deviam estar culpando o prato de comida", disse Matt A. Prescott, gerente de campanhas pró-vegetarianismo da PETA.


Veja o artigo completo em --> The New York Times (em inglês)