Quando a Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática (COP 17) era concluída em Durban, África do Sul, na sexta-feira, 09 de dezembro, delegados de mais de 190 países em reunião fizeram progressos em detalhes do Fundo do Clima Verde de US$100 bilhões, destinado a ajudar países em desenvolvimento mais vulneráveis à mudança climática.
Mas, por ora, os muitos urgentes desafios enfrentados por tais países, inclusive o continente africano, anfitrião da cúpula, devem ser tratados através de suas próprias ações.
Tina Joemat-Pettersson – Ministro Sul-Africano da Agricultura, Florestas e Pescas (M): A África enfrenta o desafio gêmeo da pobreza e da mudança climática.
Mbareck Diop – presidente do Conselho Consultivo, Adaptação às Alterações Climáticas na África (M): Noventa por cento do Lago Chade desapareceu. Você vê o gelo do Kilamanjaro também, a maioria desse gelo desapareceu devido ao efeito da mudança climática. Você vê as cheias e também os efeitos da desertificação.
VOZ: A correspondente da Supreme Master Television reporta sobre algumas das formas em que a África do Sul e outros estão tratando do problema da mudança climática.
Correspondente (F): Coincidindo com a cúpula COP 17, o governo sul-africano revelou a primeira usina
de energia solar do país em Hazelmere-Verulam. Certamente, enquanto a energia sustentável é o caminho que devemos seguir, alguns especialistas apontam a necessidade de priorizar medidas que contribuiriam para o resfriamento mais rápido da atmosfera.
Ou seja, eles encorajam governos a se concentrarem em mitigar o potente gás de efeito estufa, o metano, cuja maior fonte criada por humanos é a indústria da carne. Esta foi a mensagem do Membro Indiano do Parlamento e vegana, a Honorável Maneka Gandhi, que falou numa conferência de imprensa a só 3 quadras de distância do centro de conferências da COP 17.
Maneka Gandhi – Presidente, Comitê das Alterações Climáticas, Parlamento Indiano; vegana (F): O que precisa ser feito não é se concentrar sobre o dióxido de carbono. Fazer as coisas que podem ser feitas, que significa que você vai para o próximo e mais importante gás, que é o metano. Você pode dizer: "Tudo bem, nós não vamos comer carne. Não vamos produzir carne para os outros comerem." Não só é uma solução real, mas é uma solução imediata.
Correspondente (F): Muitos outros expressaram apoio à solução da dieta para o aquecimento global.
Mbareck Diop – presidente do Conselho Consultivo, Adaptação às Alterações Climáticas na África (M): Temos o gado que está poluindo muito com o gás metano, que é mais potente que o CO2.
Dr. Jane Goodall – primatologista britânica; defensora do não consumo de carne (F): Como mais e mais pessoas comem carne cada vez mais, isso está causando extras emissões de metano, que está derrubando a floresta, além de ser muito, muito cruel.
Correspondente (F): O ciclista vegano sul-africano Sven Fortley pedalou milhares de quilômetros, da Cidade do Cabo a Durban, por mais de duas semanas na sua própria inspiradora campanha.
Sven Fortley - ciclista vegano sul-africano, ambientalista (M): Estou basicamente destacando o fato de que a mudança climática tem muito a ver com os indivíduos, escolha individual, escolha diária do que impulsiona você, e não é apenas sobre o combustível que você coloca em seus carros, é sobre o combustível que você coloca em seu corpo.
Correspondente (F): Reportando para a Supreme Master Television, de Durban, África do Sul.
VOZ: Enquanto isso, os países, como a África, devem também encontrar formas rapidamente para garantir a seus povos a segurança alimentar como parte da adaptação à mudança climática – que as mudanças globais da dieta poderiam novamente ajudar significativamente.
Tina Joemat-Pettersson – Ministro Sul-Africano da Agricultura, Florestas e Pescas (M): Agora, a África produz, e o que ela produz ela não come. E ela come o que não produz. Então, se você está produzindo grãos em uma capacidade boa e fenomenal, mas usando aquele grão para alimentar o seu gado, então você nunca vai ter segurança alimentar.
Mbareck Diop – presidente do Conselho Consultivo, Adaptação às Alterações Climáticas na África (M): Nós temos que cortar o consumo de carne, e não dar incentivos para produzir mais alimentos para o gado nos países desenvolvidos.
VOZ: Agradecemos aos delegados, ativistas e outros participantes por suas exortações para medidas urgentes e adequadas tanto para a eficaz redução do aquecimento global como para a segurança alimentar. Que as nações em toda parte não atrasem mais em adotar políticas de proteção à vida, para salvar o nosso planeta.
Sven Fortley - ciclista vegano sul-africano, ambientalista (M): Seja Veg, Vire Verde para Salvar o Planeta!
Falando durante uma videoconferência, em dezembro de 2010, nos Emirados Árabes Unidos, a Suprema Mestra Ching Hai enfatizou as ações simples necessárias de líderes mundiais para evitar o desastre mundial para a humanidade.
Suprema Mestra Ching Hai : Eu espero que o governo incentive os agricultores a renunciar à criação de gado e aves, a serem veganos, veganos orgânicos. Porque, primeiro, é ainda muito mais caro em termos de uso de comida, energia e água a criação de animais. Enquanto que custa cada vez menos ter a agricultura orgânica.
Precisamos de toda ajuda agora nesta situação de emergência, neste tempo de urgência, para salvar o nosso planeta. Espero que o nosso governo guie o setor agrícola para guie o setor agrícola para o caminho vegano orgânico, e também utilize seus conhecimentos e talentos para compartilhar essas boas técnicas com outros países, porque o mundo é interdependente e pode cooperar junto para um futuro sustentável.
De novo, e por fim, devemos mudar nosso estilo de vida. Devemos viver de modo mais simples, sustentando a nós mesmos com a melhor dieta, e a dieta da economia e da ecologia que é vegana orgânica.
http://www.globalpost.com/dispatch/news/regions/africa/south-africa/111208/cop-17-south-africa-suggests-extending-talksNotícias ExtrasEm um esforço para lidar com eventos climáticos extremos relacionadas com as alterações climáticas, que arruinaram culturas perecíveis, um relatório de 4 de dezembro de 2011 cita o sucesso dos agricultores camaroneses, como eles processam as versões frescas de frutas e legumes em fatias de banana-da-terra, batata e farinha de mandioca mais duráveis.
http://www.trust.org/alertnet/news/food-processing-curbs-climate-losses-for-cameroons-women-farmers/ Um estudo realizado por cientistas da
British Antarctic Survey, culminando em dezembro de 2011, revela que o aquecimento das águas do Pacífico está resultando no derretimento acelerado da vasta Ilha Pine e das geleiras Thwaites da Antártica, que poderia aumentar vertiginosamente o nível do mar em todo o mundo.
http://www.ouramazingplanet.com/2122-antarctic-glacier-melting-linked-warm-pacific-waters.html http://www.hydro-international.com/news/id5227-Glacier_Subject_to_Study_Sea_Level_Rise.html http://www.theworld.org/2011/12/sea-levels-may-rise-faster-than-expected/http://www.hindustantimes.com/India-news/NorthIndia/Melting-glaciers-threaten-millions/Article1-778127.aspx