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Tensões intensas em regiões de água escassa.

A firma de consultoria de riscos britânica Maplecroft recentemente lançou um índice avaliando suprimentos de água limpa em 165 países, em um esforço para ajudar a apoiar responsável gestão empresarial quando investem em áreas de água escassa. O relatório citou as nações mais vulneráveis como sendo nos continentes de África e Ásia, com Somália, Mauritânia, Sudão, Níger e Iraque entre as que têm os recursos mais esgotados. Entretanto, Austrália, os Estados Unidos e até países na Europa tais como Bulgária, Bélgica e Espanha foram também citados como mostrando sinais de estresse hídrico. O relatório destacou as pressões do crescimento populacional e a piora da mudança climática levando a mudanças em chuva e secamento de reservatórios e rios, que agrava as existentes escassezes de água e afeta atividades da agricultura, da indústria e domésticas. Além disso, as tensões poderiam surgir com as decisões sobre água sendo alocada de represas e rios acima em áreas de escassez de água, com regiões tais como Paquistão, Egito e Uzbequistão já vendo conflitos internos e transfronteiriços relacionados. O jornalista americano Steven Solomon, autor de “Água: A Luta Épica por Riqueza, Poder e Civilização,” observou que o recurso continua a ser esbanjado mesmo quando os suprimentos do mundo estão diminuindo. Ele estima que dentro de 15 anos, 3,5 bilhões de pessoas estarão vivendo em países incapazes de se alimentarem principalmente por causa da água.

O importante perito de água e ex-conselheiro à Comissão Européia Dr. Riccardo Petrella também advertiu desta ameaça. O fundador do Grupo Lisboa sobre Instituições e Política Pública e autor de “O Manifesto Água” compartilhou o que pensa sobre a água como um recurso compartilhado.

Dr. Riccardo Petrella – Presidente do Comitê Internacional para Um Contrato Mundial da Água, ex-conselheiro da Comissão Européia e da UNESCO (M): No passado, nossas sociedades eram civilizadas porque aceitamos a ideia que a água era um bem público, um bem comum. Há 265 principais bacias hidrográficas no mundo. 263 são transnacionais. Então se você quiser ter acesso à água, se você quiser beneficiar a agricultura, indústria, turismo, seu próprio bem-estar, e por último mas não menos importante, particularmente a vida; beber, ter seu próprio sistema de saneamento, etc., a água é um bem comum.

Voz: O Dr. Petrella ainda expressou seu desejo que esses recursos essenciais do planeta seriam sustentados no interesse público, geridos por comunidades com regras internacionais para proteger os recursos hídricos da exploração e poluição.

Dr. Riccardo Petrella (M): A água é natural, pertencendo a todos, é uma herança de vida. Entre os direitos, eu incluo também o direito da Terra. Á água é parte da vida na Terra. Não temos produzido vida na Terra. Não produzimos florestas. Então quando você destrói uma árvore de floresta primária, você não pode reconstruí-la. Você não pode reconstruir a biodiversidade.Uma vez que você destruiu a biodiversidade, você a destruiu e ponto final. Então a água é vida, está pertencendo aos direitos sociais humanos à vida. E, portanto, as autoridades públicas deveriam agir coerentemente com este princípio.

Voz: Nossa apreciação Dr. Petrella e a organização Maplecroft por nos ajudar a compreender nossa crescente vulnerabilidade devido à escassez de água. Que o povo de todo o planeta se una em estilos de vida sustentáveis que conservam este precioso recurso para um mundo seguro e pacífico.

Sempre preocupada com a humanidade, Suprema Mestra Ching Hai tem amiúde sugerido as ações necessárias para prevenir crises de água e relacionadas, como durante uma mensagem em vídeo para uma conferência de mudança climática em junho de 2009 no México.

Suprema Mestra Ching Hai: Podemos parar a escassez da água. Enquanto secas estão assolando mais populações, não podemos permitir desperdício de água. Produção de carne usa quantidades maciças de água, como vocês sabem. Portanto, se quisermos parar a escassez de água e preservar a preciosa água, temos de parar com os produtos animais. Adotar uma dieta baseada em planta pode parar 80% do aquecimento global, erradicar a fome mundial, parar a guerra, promover a paz, e liberará a água da Terra bem como muitos outros recursos preciosos, oferecendo uma vida para o planeta e humanidade. Em suma, isso parará muito rapidamente muitos dos problemas globais que estamos tendo agora.